sábado, 23 de maio de 2020

COMO FAZER UMA LIVE

Bom, vamos resumir em alguns passos:

Primeiro: É interessante que você tenha um motivo, um objetivo, e trate de assuntos e conteúdos que você acredita que seus seguidores gostariam de ver.
Segundo:  Se você não tem nenhum motivo, objetivo ou conteúdo... Mas tem vontade de fazer, vai lá e manda vê;
Terceiro: Teste seus equipamentos antes, pra checar som, imagem e transmissão;
Quarto: Tenha uma internet razoável, veja sua velocidade de up load.. 
Quinto: Na dúvida, contrate uma equipe que já tenha experiencia no assunto;
Sexto: Não conhece essa equipe? Entre em contato que indico 65.98109 9569

Agora se você acredita que consegue sozinho, aconselho baixar um programa gratuito chamado OBS; Link abaixo, boa sorte na sua live, me siga no instagram e mande um link, quero te assistir hehe; Siga meu canal no You Tube Demetrinho Arruda 


POR QUE PEDRA SE CHAMA PEDRA?

Se me lembro bem, desde os meus primeiros ensaios de pensar a sociedade e as coisas, já me aventurava por caminhos desconhecidos do pensamento, nada de super dotado ou sobrenatural, apenas a minha fase dos porquês, aquela que todos passam na infância, a minha continua até hoje. 
    Uma das coisa que sempre me ocorre, é o porque dos nomes das coisas, lembro até de interromper uma aula nem sei de que era, nem sobre o que falava, mas o carinha aqui, deve ter interrompido um cálculo daqueles de probleminha de matemática, do tipo: João tinha 10 laranjas, deu 05 para aninha... E eu: Porquê pedra se chama pedra? Pensando alto na hora errada, se fosse prova horal, teria dançado. 
    Fato é que que tais perguntas ainda me são pertinentes e recorrentes. Sabemos que toda descoberta ganha em geral o mesmo nome que seu descobridor. Levando isso em conta, quem deu nome a algumas das partes do corpo, deixa quieto! Melhor seguirmos com o raciocínio, pois bem, naquela altura de minha tenra infância eu me questionava, por que não poderia pedra se chamar madeira, ou folha se chamar marrom, ou barro se chamar cabelo. Quais critérios enfim, eram, foram ou são utilizados para dar nomear as coisas. Imagine, alguém isolado do resto do mundo, de repente lhe apresentam uma figura de um leão, animal conhecido e tão admirado por nós brasileiros, mas que não se vê por aí todos os dias, ainda bem diga-se de passagem, já tá bom as onças, as cobras, e tudo mais. Imaginem, eu, guri interiorano que nunca tinha visto um leão, a não ser raramente e nas telas das TVs  em Preto e Branco através das janelas dos vizinhos mais afortunados, ou nas fotos das revistas e livros na escola, descobria o mundo pronto, e já denominado. Seria este um dilema só da infância? 
    Eis que com o passar dos anos e décadas, me encontro hoje aos 40 anos, com as mesmas dúvidas, muitas delas explicadas nas teorias e na história das humanidade, ou nas próprias aulas de antropologia nos cursos superiores inacabados e no curso em qual fui devidamente graduado, minha paixão Comunicação social/ Jornalismo. Hoje, sábado, 23 de maio de 2020 do ano pandêmico, por volta do meio dia, descascando alhos para a esposa e refletindo, claro, sobre a humanidade, a civilização humana e...Eureca! Descobri algo, que talvez seja óbvio aos pesquisadores, talvez já exista pesquisa antropológica a respeito, mas nada me impede de imprimir neste texto, estes meus pensamentos genuínos até então, pois as únicas coisas que tenho em mães, uma faca, alguns dentes de alhos, Tv colorida, não é uma "Smart TV", ligada no "mute" e meus pensamentos a foram longe. Te convido a viajar comigo, vamos lá:

Sobre a origem da humanidade, 

    O que conhecemos até agora, é o que consta nos livros de histórias, nas pesquisas científicas, nas descobertas dos fósseis e tudo leva a origem do ser humano lá para os lados do continente asiáticos... Mas, eu aqui, com a faca e os dentes nas mãos, penso o seguinte: Se eu fosse um ser humano em seu estágio natural, vivendo neste continente " América do Sul", não sei a quantos mil ou milhões de anos atrás, lembrando, estou colocando aqui um pensamento natural, sem recorrer a dados ou números existentes, pois meu objetivo é me aproximar o máximo possível do pensamento natural, claro, impossível, pois durante a nossa vida, temos acesso a muitas informações que se direcionam os nossos pensamentos e a forma de pensar o mundo, mas voltando. 
    Imagine, você um ser que mora nesta região do planeta, pronto, você no meio desta mata, está exposto a quais intercorrências, frio, chuva, vento, tempestades, raios, ataques de animais, certo? O que te protegeria destas coisas, acredito que bastaria achar uma caverna, um buraco qualquer ou no máximo um amontoados de folhas e madeiras para me proteger e pronto. 
    Toda esta situação não iria exigir deste ser humano, muito esforço para bolar algo complexo, mas uma oca, um barraco, ou uma caverna já lhe contempla, agora, amanhece o dia, você sai da oca, toca, ou de onde for, e vê na sua frente uma floresta, rica em água, animais, plantas nativas, eu lhe pergunto, iria atrás de quê, iria pensar em buscar outro paraíso aonde, iria explorar o que, a não ser buscar uma caça, ou água mais próxima, agora imagine se você, teimando, resolve se afastar muito, encontra regiões áridas, eu penso que no mesmo instante daria meia volta. Pera, vamos respirar um pouco, tome um gole de água agora, não se preocupe em questionar cientificamente este texto, ele nem é um ensaio acadêmico, nem é uma teoria, são apenas idéias jogadas aqui. 
    Pronto, podemos voltar? Ok, vamos para um outro ambiente, imagine-se agora, na mesma época remota, estar por exemplo numa região destas do outro lado do continente, aonde acontecem terremotos, furacões, tempestades violentas e todas essas coisas que aqui, a gente só vê nos noticiários e em filmes do tipo " Armagedom". Pois é, agora você em um ambiente nocivo como este, como teria que ser por exemplo o seu refúgio, claro, uma caverna sempre é bom, mas não tendo caverna, no mínimo você teria que fazer um amontoado de pedras, descobrir uma forma de empilha-las e até que ganhasse a forma de uma caverna ou um abrigo que resiste minimamente aos fortes ventos de uma tempestades, ou ao balanço de um provável terremoto. 
    Neste ponto desta reflexão, chegamos a um ponto interessante, sabemos que  a mente humana é de uma capacidade incrível de criar e de buscar formas de sobrevivência, o ser humano é um inventor nato. Para tanto, sabemos também que é nos momentos de dificuldades e de tragedias que o ser humano se reinventa, que busca novas formas de sobrevivência, e ai pode estar o X da questão. Vivendo nestas condições o ser humano certamente iria buscar meios de criar local seguro para viver, e não satisfeito com isso, iria buscar outros lugares mais seguros, descobrindo este locais ou estas técnicas de sobrevivência, em algum momento iria desenvolver símbolos para deixar como registro para os outros que iriam chegar, pronto, começam a criar a escrita, uma forma de passar de geração em geração o conhecimento adquirido. 
    Imaginemos também se este mesmo ser humano, fique ilhado, iria desenvolver em algum  momento uma forma de flutuar seguramente sobre as águas, poder conduzir-se para outro local levando a sua família em busca de outro local seguro, pronto, estamos entendendo os nômades. Para não estender muito o texto, já que volto depois para fazer correções, escrevi rapidamente apenas para registro, pois tenho que entregar o alho descascado ainda hoje, em tempo para o almoço, deixo uma pergunta, em qual destas situações o ser humano teria mais curiosidade, mas necessidade de desenvolver tecnologias, e aí então, ser o contador da história, e sendo comunicador sei que, quem conta primeiro, conta como quiser e o que quer. 
    Por isso, a comunicação se torna tão importante nos dias de hoje, mas, não menos importante é o nosso questionamento de tudo que está posto. Enfim, faço a pergunta, qual a origem da humanidade? 

Demetrinho Arruda 
Jornalista, ator, produtor cultural e apresentador de TV
23/05/2020